Acidente de carro é uma coisa mais que comum. Mas em uma época em que mal havia carros na rua, um acidente envolvendo um veículo de quatro rodas e sem um cavalo puxando só poderia se transformar em um grande acontecimento.
E foi o que ocorreu na manhã do dia 30 de maio de 1896, em Nova York. Uma moça chamada Evelyn Thomas ia de bicicleta para o trabalho, como fazia todos os dias, e nem imaginava que estava para mudar sua vida e a história dos automóveis. Enquanto ela ia para o trabalho, um camarada chamado Henry Wells experimentava sua mais nova aquisição, um Duryea Motor Wagon (o carro da foto acima) por perto de onde ela passava. Pois os dois se encontraram em um cruzamento, os freios do carro que não eram tão potentes não deram conta de parar o carro e bam!, lá se foi a moça para o meio da rua. Ainda bem que o acidente não foi grave, o carro andava beeeem devagar.
Agora, a melhor parte da história: os policiais que atenderam à ocorrência levaram um tempão para decidir se deveriam ou não levar Henry preso, já que eles não tinham muita certeza se era ele que dirigia o carro ou se a máquina se movia sozinha! No final, ficou decidido que sim, ele era culpado e foi levado preso, enquanto a moça foi levada para o hospital para tratar de uns arranhões e se tornar a primeira vítima de um acidente de trânsito.
Já a primeira vítima fatal de um acidente de carro foi Bridget Driscoll, de 45 anos, que morreu no mesmo ano em Londres porque teve o azar de ser surpreendida por Arthur Edsall. Esse senhor dirigia um modelo da Anglo-French Motor Car Company e, embora tenha jurado de pés juntos para os policiais que dirigia a apenas 6,5 km/h, uma testemunha disse que ele havia feito modificações no motor para que o carro andasse mais rápido e portanto estava dirigindo a uma velocidade bem maior do que essa (que ainda assim não devia ultrapassar os 15, 20 km).
Esperava encontrar emoções mais fortes nesse relato? Só dar play no vídeo abaixo e assistir aos flagras de acidentes de carro (todos atuais) mais que impressionantes. Dá uma olhada:
Fonte: Anfrix