Como se elege um papa

O sumo pontífice da Igreja católica tem uma eleição pautada pela hierarquia e pelos direitos de voto adquiridos pelos cardeais. Esse cardeais se reunem em um conclave. Este é a reunião em clausura muito rigorosa dos cardeais enquanto da eleição do Papa. Os cardeais permanecem incomunicáveis com o exterior até haver um Papa escolhido. Este ritual está praticamente inalterado durante séculos. Conta-se que o papa Gregório o utilizou pela primeira vez em 1274 e instituiu os fundamentos dos conclaves atuais.

Um conclave deve começar entre 15 a 20 dias depois da morte do Papa. Assim que a morte do pontífice ocorre, a Sé apostólica é considerada vacante até a decisão final, com a escolha do novo Papa.

Chegada a hora de votação, cada cardeal pega uma cédula em papel branco de formato retangular. Esse papel carrega a inscrição Eligo in summum pontificem (Elejo como Sumo Pontífice), na parte superior da cédula. Escreve-se o nome do novo papa na cédula em letras maiúsculas, é dobrado o voto e, com este na mão, os cardeais devem orar em silêncio: “Chamo como testemunho Jesus Cristo, o Senhor, que seja meu juiz, que o meu voto seja dado àquele que perante Deus considero dever ser eleito”. Primeiro votam os cardeais mais velhos, e depois os mais jovens.

Depois de realizada da votação, o Cardeal diácono pergunta ao cardeal que foi eleito papa, em nome de todo o colégio de eleitores se ele aceita sua eleição a Papa e qual o nome pelo qual ele quer ser chamado daí em diante. Depois cada cardeal, em sinal de obediência, lhe beija o pé direito. E então, pela chaminé da capela Sistina pode ser visto o fumo branco, sinal de que o novo Papa foi escolhido.

Abaixo, a eleição do Papa João Paulo II, em 1978.

Relacionados