Uso de medicamentos sem receita: Um costume comum no Brasil

No Brasil, o uso de medicamentos sem prescrição médica aumenta a cada dia. Independente de a pessoa ser informada ou não sobre os riscos e que isso não deve ser feito! Quando a pessoa sabe que a automedicação é um perigo e mesmo assim faz uso da medicação sem conhecimento médico o erro se torna ainda mais grave.

A automedicação ocorre não só pela procura de medicamentos sem a receita médica, mas como também pela venda de medicamentos sem o pedido médico pelas farmácias. Há medicamentos que realmente não precisam de receita, mas mesmo assim tanto médicos quanto farmacêuticos, a televisão e os jornais alertam para o perigo de intoxicação pelo medicamento. Pois, todo medicamento ingerido, principalmente em excesso oferece perigo.

Nos últimos meses essa discussão voltou à tona quando foi liberado que alguns medicamentos pudessem ser expostos na bancada, os próprios consumidores podem pegá-los.

Algumas pessoas são contra, outras são a favor. Mas, foi liberado o uso de certos medicamentos para gripes, para dor de cabeça e febre, por exemplo.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é responsável por fiscalizar a venda de medicamentos no país e os que podem ser vendidos sem prescrição médica, mas isso não quer dizer que o uso pode ser indiscriminado.

O uso indiscriminado de medicamentos pode acarretar desde reações alérgicas leves, até uma hemorragia até a morte. Algumas pesquisas recentes concluem até que o Tylenol pode causar problemas se tomado em excesso.

O uso de medicamentos disponíveis sem receita é geralmente aceito como integrante do sistema único de saúde serve também, para aliviar o sistema publico e financeiramente quando a automedicação é praticada corretamente. Mas, com esse incentivo ao uso indiscriminado de medicamentos. Isso é um problema na saúde.

Enquanto as pessoas não se conscientizarem que automedicação não deve ser feita os problemas continuarão aparecendo. A verdade é que o governo brasileiro e a saúde pública tem que se educar, começando a conscientizar dos mais novos aos mais velhos, promovendo anúncios na televisão, jornais. Claro! Que além de tudo isso ser feito e nós devemos esperar que o povo aceite e corrija os maus hábitos, por mais que saibamos que nada acontece do dia para noite.

Em suma, enquanto a cultura da automedicação for alimentada, as intoxicações e problemas vindos da automedicação não diminuirão e muito menos chegarão ao fim.