Um cão alegra a casa e é sempre bem-vindo, especialmente em famílias com crianças. Mas é preciso ter critérios para adotar um animal de estimação, pois eles dão bastante trabalho, precisam de companhia, treinamento para saber o que podem fazer e cuidados especiais, como banho, tosa, passeios. A faxina da casa torna-se mais complicada e é preciso definir quem vai se responsabilizar por todas estas novas atividades.
Optar pela adoção de um cão envolve responsabilidade: ele deve ser treinado, alimentado e acariciado, para não desenvolver maus hábitos. Uma vez que a questão for decidida, a família deve ter alguns cuidados na escolha da raça. Vira-latas são os que menos apresentam problemas de saúde, mas pode ser uma má escolha para quem mora em apartamento: nunca se sabe o tamanho que alcançarão.
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Os cães de pequeno porte, como malteses e yorkshires, podem parecer brinquedos de pelúcia, mas não são: eles agem de maneira idêntica a um rottweiller ou dinamarquês. Quando cães de portes muito diferentes convivem, pode acontecer de o pequeno tornar-se o “dominante” da dupla. Para os cães, todos os membros da família fazem parte da sua matilha: não deixe que o animal se considere o macho alfa, o chefe da casa.
Famílias com crianças pequenas, os cães de guarda devem ser evitados. Escolha cães de companhia ou de caça – os hounds –, que se dão bem com a família toda. Bassets, collies, dálmatas, poodles e labradores costumam se dar bem com bebês e crianças. Cocker spaniels e teckels podem se tornar agressivos.
De qualquer forma, não há raças especificamente mansas ou violentas; isto varia de animal para animal. Fêmeas são mais carinhosas e meigas, enquanto machos são mais rudes.
Algumas pessoas costumam tratar cães como se fossem bebês, e os menores são os que mais sofrem com esta atitude. Os poodles, por exemplo, foram criados para mergulhar e resgatar aves abatidas por caçadores. A tosa clássica dos poodles servia para que eles não ficassem pesados com o pelo encharcado, mas mantinha articulações, crânio e peito aquecidos. Animais geneticamente desenvolvidos para uma tarefa assim dificilmente sente-se confortável quando fica o tempo todo no colo.
Os cães precisam ter a caderneta de vacinação rigorosamente em dia. Como o passeio diário é o melhor exercício para eles, acabam convivendo com outros cães (e suas excreções) e podem entrar em contato com ratos e pombas contaminadas. As vacinas previnem contra raiva, cinomose, parvovirose, leptospirose e outras doenças.