Os esportes mais perigosos do mundo

Viver é uma atividade de risco: o ditado popular diz que “para morrer, basta estar vivo”. No entanto, o ser humano criou algumas atividades que potencializam o perigo. Saltar de paraquedas e mergulhar com tubarões, por exemplo, são extremamente perigosos, mas muita gente opta pela prática, por causa da “adrenalina”.

Apesar de ter virado gíria, adrenalina (ou epinefrina) é um hormônio produzido pelas glândulas ad-renais (situadas acima dos rins). Elas preparam os indivíduos para lutar (ou fugir) em situações de perigo, mas também estão relacionadas à sensação de bem-estar. Quando estamos “adrenados”, estamos sentindo prazer. E esportes perigosos determinam a secreção de grandes doses da substância.

Portanto, correr riscos calculados aumentam a sensação de prazer e justifica determinadas práticas. Confira alguns dos esportes mais perigosos do mundo.

O rafting

O objetivo é descer corredeiras e pequenas quedas d’água em alguns trechos de rios, que são muito abundantes no país: não é preciso vencer grandes distâncias para praticar o rafting. Os riscos são chocar-se violentamente contra rochas e ser lançado para fora do inflável (e afogar-se ou ao menos tomar um belo caldo).
Os ferimentos possíveis são fraturas, traumatismos e lesões musculares nos tendões e articulações. Para praticar o rafting, é bom contar com um timoneiro experiente, que conheça bem os trechos percorridos.

Mergulho

O Brasil tem dezenas de cavernas em que é possível praticar o cave diving (mergulho em cavernas) e todas oferecem riscos. A natureza é a moradia dos animais, e muitos deles são peçonhentos: pode-se deparar com cobras, aranhas e escorpiões, sem falar no risco de bater a cabeça e outras partes do corpo em rochas submersas.

O mesmo pode acontecer em profundidades oceânicas, com o acréscimo de ataques de grandes peixes, como arraias e tubarões. Arraias se defendem com o ferrão (que pode ser fatal) e, apesar de não estarmos na “dieta” dos tubarões, eventuais mordidas são dolorosas e podem arrancar braços e pernas.

Para diminuir os perigos, deve-se pesquisar muito bem o local e brincar sempre com um guia experiente. O mergulho é delicioso, mas sofrer pancadas, escoriações ou mesmo ficar paraplégico não é nada interessante.

Surfe em grandes ondas

Ficar entre a água e o céu é a meta dos surfistas. Basta conversar com qualquer praticante para descobrir que o surfe proporciona uma “vibe” única. Mas alguns exageram e procuram até tsunamis, ondas gigantes provocadas por maremotos (terremotos cujo epicentro se situa na superfície do oceano).

Acidentes, neste caso, podem ser fatais. O surfista pode ser puxada pela corrente e afogar-se e cair sobre pedras e recifes. Mesmo uma queda na água causa traumas. Encontrar um cardume (mesmo que de sardinhas) que decide morder o “agressor” – estamos invadindo o território deles – é bem doloroso.

Escalada

O principal risco é óbvio: a queda de alturas elevadas. É preciso muito treinamento para praticar o alpinismo. Deve-se começar em paredes de escalada e, só com muita técnica adquirida, partir para a prática ao ar livre, iniciando em montanhas e rochas de declive leve.

Atletas mais experientes correm outros riscos: as grandes montanhas (o maior desafio é o monte K2, no Nepal) estão permanentemente cobertas por neve. Escorregões são comuns, mas o maior problema é a necrose de dedos e membros, que em alguns casos pode levar à amputação.

BMX

Ninguém duvida dos benefícios do ciclismo. O exercício alterna diversas atividades aeróbicas e anaeróbicas, beneficiando os músculos das pernas e glúteos. Peitorais e braços são igualmente fortalecidos.

O BMX, no entanto, é uma forma radical de ciclismo, em que o praticante realiza acrobacias, muitas vezes saindo do solo. Estiramentos de tendões, contusões, lesões – especialmente nos joelhos – e cortes são comuns no exercício. Capacetes, joelheiras e cotoveleiras amenizam os traumas.

Muitos outros esportes e práticas físicas poderiam ser relacionados: asa-delta, fly-board, bungee-jump. Somos humanos e nosso corpo pode sofrer traumas a qualquer momento.

No entanto, esportes comuns estão sujeitos a risco. Caminhantes, ciclistas e skatistas estão sujeitos a atropelamentos. Nadadores sempre correm o risco de afogamento. O esforço cardiovascular já matou mais de um jogador de futebol. Mesmo assim, a prática esportiva está relacionada à melhor qualidade de vida. É melhor se mexer do que ficar parado, à frente da TV ou do computador. A saúde – física e emocional – agradece.

Muitos outros esportes e práticas físicas poderiam ser relacionados: asa-delta, fly-board, bungee-jump. Somos humanos e nosso corpo pode sofrer traumas a qualquer momento.

No entanto, esportes comuns estão sujeitos a risco. Caminhantes, ciclistas e skatistas estão sujeitos a atropelamentos. Nadadores sempre correm o risco de afogamento. O esforço cardiovascular já matou mais de um jogador de futebol. Mesmo assim, a prática esportiva está relacionada à melhor qualidade de vida. É melhor se mexer do que ficar parado, à frente da TV ou do computador. A saúde – física e emocional – agradece.