Erros divertidos nos vestibulares

Você ou alguém da família vai prestar vestibular? O candidato deve ficar muito atento, para não cravar um ou mais erros divertidos nos vestibulares que vai prestar e ser reprovado.

Os erros mais comuns são os de grafia e concordância. “Excessão” “irriquieto”, “asterístico” e “mendingo” são alguns dos erros campeões de grafia (para quem ficou em dúvida, o correto é grafar exceção, irrequieto, asterisco e mendigo). Mas os erros mais divertidos nos vestibulares são aqueles que desafiam a lógica, o bom senso, ou que simplesmente parecem querer enganar o professor.

Em história, por exemplo, uma prova pedia que o aluno respondesse à questão: quem foi João sem Terra”. Muitos candidatos responderam na lata: “o fundador do MST”. Afinal, não é sem terra?

Em redações, os exemplos se acumulam. Numa prova sobre a influência da TV na formação das pessoas, alguns exemplos são hilariantes: “a TV nos enriquece de maneira pobre”, “A TV ligada forma uma série de imagens; desligada, não”, “a TV é um meio de comunicação, audição e locomoção”. Provavelmente, o autor da última frase queria fazer uma longa rima.

Os erros acontecem em todas as disciplinas Confira mais alguns;

“Lavoisier foi guilhotinado por ter inventado o oxigênio.” Pelo menos ele acertou como o grande cientista francês morreu.

“Os egípcios antigos desenvolveram a arte funerária para que os mortos pudessem viver melhor.” Se os egípcios acreditavam em vida após a morte, por que o candidato não pode acreditar também?

“A diferença entre Romantismo e Realismo é que os românticos escrevem romances e os realistas mostram como está a situação do país.” O aluno seguiu à risca a dica do cursinho: não deixe nenhuma pergunta sem resposta.

“A prosopopeia é o início de uma epopeia.” Errado, mas que rimou, rimou.

“Estuários e deltas foram os primitivos habitantes da Mesopotâmia.” Estuários, deltas, Mesopotâmia (terra entre rios)… É tudo líquido!

Alguns candidatos podem pensar: se vou fazer medicina, por que preciso me preocupar com regras de português? A resposta é simples: porque a comunicação no Brasil, em medicina, química, mecatrônica ou literatura, é sempre em português.

Mas pior que entrar para as estatísticas dos erros divertidos nos vestibulares são certas faculdades que aprovam todos os candidatos, que mais tarde vão chegar ao mercado de trabalho sem as mais básicas noções da carreira que escolheu. Conheço uma, por exemplo, que usa a mesma prova ao menos há três anos…