Como era a vida das gueixas

Basicamente nada mudou no modo como as gueixas são formadas. Desde pequenas elas são treinadas para praticar seu ofício com a maior perfeição e delicadeza possível.

É um treinamento muito regrado e rigoroso. As gueixas tinham e tem como função tornar “divertidas” as reuniões profissionais de homens influentes e poderosos.

Quando essa prática estava em seu máximo, havia cerca de 25 mil gueixas no território japonês. Atualmente existem apenas mil. As gueixas eram confundidas com prostitutas, mas ao contrário das profissionais do sexo, que amarravam o quimono na frente, elas, praticantes da arte, amarravam seu quimono nas costas para não haver confusões.


Formação trabalhosa

Geralmente as garotas iam para as casas de gueixas (oky-ias) aos 6 anos, mas hoje a idade inicial mudou para 15. Lá mudavam de nome e de família. Agora a okasan, dona da oky-ia era mãe da aprendiz, e as outras gueixas, suas irmãs.

Na casa, as aprendizes faziam as tarefas domésticas e estudavam música, canto, dança, políticas internacionais e línguas por quatro anos. As folgas eram apenas duas ao mês.

Graciosas

As maiko (aprendizes) eram orientadas sobre como falar e andar delicadamente, além de servir chá sem se sujar. Os penteados levavam horas para ficarem prontos e para não desarrumar tudo, as maiko dormiam com a cabeça em cima de um toco de madeira. Elas mesmas faziam a tinta branca para o rosto, pescoço e tórax, o que levava mais uma hora por dia, ou mais.

Enfim Gueixa

A maiko ganha título de geiko quando já está preparada, e ganha também vários quimonos. Os mais requisitados custam em torno de US$ 10 mil, feitos de seda, com belos bordados e jeito delicado.

Sigilo absoluto

Como tornam reuniões algo esplendoroso, as gueixas escutam variados assuntos importantes enquanto dançam, servem, e conversam. Não há sexo e nada da reunião pode ser comentado. Cada sessão custa cerca de US$ 6 mil.