Como é feita uma lipoaspiração

Antes de realizar qualquer cirurgia é muito importante entender como ela é feita, e quais as possíveis consequências. A lipoaspiração está em segundo lugar na lista de cirurgias mais procuradas no Brasil, atrás apenas da implantação de prótese nos seios.

É necessário também buscar profissionais qualificados e, se possível, relatos de pacientes que já passaram por cirurgias bem sucedidas com o mesmo. Apenas 3 a 7% do peso total do paciente pode ser retirado, pois acima disso o risco de desidratação é grande.

A cirurgia dura entre 3 e 6 horas, de acordo com o tanto de gordura a ser aspirado. Após a finalização, é tudo costurado. A recuperação completa dura 60 dias, mas o resultado só é definitivo após 6 meses. A dieta nos primeiros meses de pós operatório deve ser rigidamente seguida e a utilização de cinta diminui o tempo de resultado.

1. Para iniciar a cirurgia, o médico risca as regiões que serão retiradas, onde ficam as gordurinhas localizadas. Geralmente são os flancos, as coxas, a barriga e os “pneuzinhos”.

2. Na sala de cirurgia o paciente recebe anestesia, de acordo com o local que será lipoaspirado. Se a intervenção for pequena, a anestesia é local; se a cirurgia for mais trabalhosa, ou em local muito grande, a anestesia é geral ou peridural. Os cortes tem cerca de 7 mm, em lugares que a roupa pode esconder.

3. Cânulas (um tipo de tubo de metal) são introduzidas nos cortes e passam através da epiderme até alcançar a camada de gordura mais funda, onde ficam as células frágeis, que são aspiradas com maior facilidade.

4. As cânulas estão conectadas a um aparelho que absorve gordura e a manda para um coletor. Geralmente o processo é iniciado com uma cânula de 6 mm, para ser mais rápido e terminado com uma de 1.5 mm, mais fina, quando a gordura já está em menor quantidade.

Contras da lipoaspiração

Todo procedimento cirúrgico apresenta desvantagens e riscos aos pacientes. No caso da lipoaspiração, os mais comuns são:

1. Risco de morte, mesmo que pequeno, por conta da ação anestésica.

2. Risco para fumantes: A nicotina pode causar desoxigenação das áreas modificadas, acarretando em infecção e falhas no resultado.

3. Risco a diabéticos: Dificuldade ou defeitos na cicatrização e riscos de infecção.

4. Risco de embolia: raramente acontece, mas é perigoso, pois a gordura pode entrar em contato com o sangue caso ocorra rompimento dos vasos. Quando muita gordura é retirada o risco aumenta.