Aparados da Serra: paisagens de tirar o fôlego

Na divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o Parque Nacional de Aparados da Serra é uma reserva florestal situada na serra Geral (ou planalto Meridional brasileiro), com paisagens de tirar o fôlego do turista mais exigente. Seu status é de unidade de conservação de proteção integral da natureza.

O parque foi criado no final dos anos 1950, visando à preservação de ecossistemas de pampas gaúchos, mata atlântica e floresta de araucárias, permitindo a realização de atividades científicas e principalmente o ecoturismo. Aparados da Serra, único parque da região Sul do país a fazer parte do Programa de Turismo nos Parques, é administrado pelo Instituto Chico Mendes, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.

O relevo de Aparados da Serra é impressionante. A área é cortada por imensos desfiladeiros, com paredões de até 700 metros de altitude, que terminam em campos de forma abrupta, como se tivessem sido aparados.

O acesso ao parque, localizado entre o nordeste do Rio Grande do Sul e o extremo sul de Santa Catarina é feito pela BR-101. As cidades mais próximas do parque Aparados da Serra são Cambará do Sul e São José do Sul (RS) e Praia Grande e Bom Jardim do Sul (SC). Todas oferecem boas opções de estadia, em pousadas caseiras com excelentes refeições. Para quem quer um contato mais próximo com a natureza, há áreas de camping, equipadas com banheiros e refeitórios. Os preços, em todos os serviços, são bastante acessíveis.

Diversas agências de turismo formam grupos para trilhas leves e radicais, cavalgadas e passeios em jipes 4×4 nas bordas dos cânions, sempre com guias experientes, que dão informações da fauna e flora da região, povoada por jaguatiricas, leões-baios, guaxinins e diversas espécies de aves, num ambiente de araucárias e pampas.

A região também oferece opções de esportes, como tirolesa, arborismo, rapel e canyoning. Atrações imperdíveis: os cânions Itaimbezinho e Fortaleza, as trilhas da Pedra Furada e do Rio do Boi e os picos Morro da Igreja e Monte Negro, onde se forma um cânion que leva o mesmo nome.

O parque fica aberto para turistas durante o ano todo: quem não gosta de frio intenso (beirando o 0°C) deve deixar a excursão para a primavera e verão, quando as chuvas são mais abundantes e os nevoeiros, constantes nas áreas mais altas.