Os Freak Show’s

Freak Show (ou show de aberrações) era uma exibição de curiosidades biológicas, referidos como “aberrações da natureza”. Exemplos típicos eram humanos com aparência física incomum, como aqueles muito grandes ou pequenas ou os que tinham os dois sexos, ou seja, hermafroditas. Ainda participavam pessoas com alguma doença rara e em outras condições, sempre com a intenção de chocar o expectador; indivíduos com o corpo todo tatuado ou possuidores de alguma habilidade física, como engolir espadas ou fogo também eram uma das principais atrações, além da famosa mulher barbada.

Os shows de aberração eram muito comuns nos EUA da metade do século 19 a metade do século 20, e eram frequentemente, mas não sempre, associados a circos e a parques de diversão (os carnivals). Em alguns shows também exibiam animais deformados (como uma vaca de duas cabeças e porcos de um olho só.

Mudanças na cultura popular e no entretenimento, e ainda as mudanças em relação às diferenças físicas, foram crucias no declínio dos Freak Show’s como forma de entretenimento. Com o tempo, misteriosas anomalias puderam ser explicadas cientificamente como mutações genéticas ou doenças, aberrações se tornaram objetos de simpatia, mais do que de medo ou desdém. Leis passaram a restringir os Freak Show’s por esse motivos. Para citar um exemplo, as leis de Michigan, nos EUA, proíbem a exibição de qualquer humano deformado ou monstruosidade humana, exceto quando usado para fins científicos. Apesar disso, em muitos lugares os Freak Show’s ainda são bem populares. São anti-éticos, porém, em contrapartida, não existem muitas leis que proíbam os espetáculos, motivo pelo qual muitos lugares ainda exibem esses shows no mundo inteiro.

A seguir, cena do filme “Freaks” de Tod Browning, onde um um grupo de pessoas deformadas tece sua famosa frase: “We accept you, one of us.”

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