Serial killers brasileiros

Sabe quais foram os serial killers brasileiros?

Apesar de a maioria dos casos de serial killers ser registrada nos EUA (76% do total mundial de registros), o fenômeno é comum também no Brasil, assim como os homicídios em massa – quando o matador entra num surto psicótico e provoca diversas mortes num curto período.

No Brasil, o registro mais antigo é de 1863. O açougueiro José Ramos era famoso em Porto Alegre, pelas linguiças que produzia. Mas os clientes não sabiam a matéria-prima que ele usava: a carne de suas vítimas, atraídas pela promessa de uma noite de sexo com a mulher do homicida. Não se sabe o número de vítimas. Ramos foi enforcado em 1894. Sua mulher foi internada num hospício.

Pedro Rodrigues Filho, o Pedrinho Matador, começou sua carreira aos 14 anos, em 1968. Ele matou o vice-prefeito de Alfenas (MG), por causa da demissão do pai, guarda escolar acusado de desviar merenda escolar. Em seguida, matou outro vigia, que, acreditava, ser o autor do roubo na escola.

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Refugiou-se em Mogi das Cruzes, onde começou a roubar e matar traficantes de drogas. Passou a viver com a viúva de um líder do tráfico, morta pela polícia. Para se vingar, matou o suposto autor do crime e outras seis pessoas, numa festa de casamento. Ele ainda não tinha completado 18 anos.

Pedrinho matou o pai, que havia assassinado sua mãe, numa cadeia. Foi finalmente preso em 1973, e esteve para ser solto em 2003 (a lei brasileira não permite que um sentenciado passe mais de 30 anos na cadeia). No entanto, crimes perpetrados na penitenciária condenaram-no há mais de 400 anos, mas ele pode ser solto em 2017. Ele confessou 71 crimes, mas deve ter matado mais de 50 pessoas.

Entre 1989 e 1996, uma série de assassinatos ocorreu no Parque Trianon, em plena Avenida Paulista, em São Paulo. Investigações levaram à prisão de Fortunato Botton Neto, garoto de programa que caçava seus clientes na região. O assassino fez ao menos 13 vítimas.

Francisco de Assis Pereira ficou conhecido como o Maníaco do Parque. Ele agia no Parque do Estado, na região sul de São Paulo e confessou a morte de seis mulheres, além de nove estupros, em 1998. Francisco atraía as vítimas afirmando ser caça-talentos de uma grande revista e propunha uma sessão de fotos, com um bom cachê.

Em 2004, a polícia elucidou uma série de homicídios ocorridos desde 1989, no Maranhão e Pará. Francisco Rodrigues Brito foi preso pouco depois de matar um jovem, que havia avisado a família para onde ia: a oficina mecânica do criminoso. Preso, ele confessou a autoria de 16 mortes, mas os investigadores conseguir atribuir a ele outras 42 mortes e emasculações de garotos.