Magreza é sinal de saúde?

O culto ao corpo e o look “seco” das top models delinearam um novo tipo de beleza para homens é mulheres, mas a magreza excessiva não é sinal de saúde e pode ser tão prejudicial para o organismo como a obesidade. Em geral, a magreza, quando não é provocada por um distúrbio alimentar, não desperta maiores cuidados; no entanto, o indivíduo magro pode estar carente de vitaminas e sais minerais necessários para o bom funcionamento do organismo e para a própria vitalidade e bem-estar.

Algumas pessoas têm a constituição física naturalmente magra: seu código genético foi programado para eliminar gorduras, mas muitas pessoas recorrem a dietas para emagrecer e se aproximarem do “shape” dos modelos e artistas. Vale lembrar que as supermodelos desfilam as tendências pesquisadas pelos estilistas: tecidos, cores, texturas e formatos que serão usados na próxima estação.

Quando o assunto é roupa prêt-a-porter (pronta para levar), os manequins variam do tamanho 38 ao 50, tamanhos para pessoas normais. As passarelas apresentam o sonho e são um show: os estilistas querem inovar e mostrar sua marca pessoal; para roupas do dia a dia, e mesmo para roupas sofisticadas, usadas em momentos especiais, ninguém pensa em usar os acessórios dos grandes desfiles.

Nos últimos anos, a magreza também atingiu os homens. Os magricelas, que eram chamado até pouco tempo de “paus de virar tripa”, estão na moda.

A magreza pode estar relacionada a várias doenças, como subnutrição, anorexia e bulimia (predominantes entre as mulheres), distúrbios hormonais e doenças debilitantes (como a anemia). É preciso consultar especialistas em endocrinologia e nutrição. A magreza é devida à alimentação insuficiente (em quantidade e qualidade), excesso de exercícios físicos, estresse ou problemas orgânicos que determinam a má absorção dos nutrientes.

Um indivíduo magro não precisa comer muito para ganhar peso, mas comer bem: fazer lanches entre as refeições principais e aumentar a ingestão de carboidratos (pães, macarrão) e proteínas (carnes e laticínios).

Existem ainda os falsos magros. Especialistas afirmam que não basta estar com o IMC – índice de massa corporal – adequado (entre 18,5 e 24,9). É preciso avaliar a quantidade de gordura no corpo, o que é feito com as medidas da cintura abdominal, circunferência dos quadris e do antebraço.

Uma pessoa magra que tenha excesso de gordura sofre os mesmos riscos de quem está com sobrepeso: diabetes tipo II, aumento do colesterol e triglicerídeos, gota, apneia do sono e problemas cardiovasculares e nas articulações. Dieta balanceada, exercícios físicos e relacionamentos interpessoais adequados eliminam estes riscos e melhoram a qualidade de vida.